A professora Glaucia Souza da Silva de 25 anos foi agredida por uma aluna de 15 anos na Escola Estadual de Ensino Fundamental Bahia do bairro Boa Vista da grande Porto Alegre. A menina que alegou ser vítima de racismo, desferio socos e pontapés na professora que lhe chamava a atenção por ser indisciplinada.
É mais um caso de agressão que se repete nas escolas públicas do país. Infelizmente esta é a triste realidade com que se defrontam os professores das escolas públicas, locais estes onde muitas vezes tem se registrado inúmeras situações de desrespeito para com os professores e até mesmo com os próprios colegas de aula.
Normalmente os professores são criticados pela mídia e até por alguns pais de alunos. Mas pela primeira vez tivemos o privilégio de sermos defendidos pela mídia através do comentarista Paulo Santana do Jornal do Almoço, que no dia de hoje se solidarizou com a situação insolente a que alguns professores estão expostos, diante da eminente onda de violência que se dissemina pelas escolas públicas do país. Infelizmente a escola não é mais como antigamente: nem repressora, mas pelo contrário, vítima da má educação de alguns alunos que além de obterem o apoio dos pais, vêem no Estatuto da Criança e do Adolescente o amparo legal para não sofrer a merecida punição que deveriam de suportar.
Apesar de toda esta violência a que estão sujeitos, além das más condições de trabalho impostas pelo poder público estadual, ainda existem professores comprometidos e dispostos a lutar pela educação, profissão esta que atualmente não atrai mais tantos candidatos pois a maioria dos jovens que entram no mercado de trabalho atualmente, não desejam ser professores, pelo simples fato de que ser professor em algumas escolas do país é um verdadeiro risco de vida. Estudos afirmam que esta profissão em algumas escolas só perde em grau de periculosidade para os agentes penitenciários.
A indisciplina anda solta am algumas escolas e os professores não tem mais o poder de controle sobre a mesma: tudo devido a legislação vigente que beneficia as crianças e adolescentes, além da ampla liberdade que foi concedida nas últimas décadas às crianças e da falta de imposição de limites pelos pais a seus filhos. Este é o fruto da geração liberdade. Que saudades do tempo da disciplina.
Assista a reportagem do Jornal do Almoço acessando http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=56490&channel=45
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