segunda-feira, 9 de março de 2009

Asteróide quase colide com a Terra

Poucos ficaram sabendo, porque a mídia só noticiou após a ocorrência do mesmo, mas na última segunda-feira (02/03/09) o asteróide DD45, que possui entre 30 e 40 metros de diâmetro, passou a 60 mil quilômetros do sudeste do Pacífico, sete vezes mais perto que a Lua, portanto, passou de raspão com nosso planeta. Caso o mesmo tivesse atingido a Terra, mesmo no mar, o estrago seria enorme. Um objeto celeste relativamente pequeno como este mas com a velocidade de impacto seria semelhante a explosão de 1.000 bombas atômicas.
Todas as noites (e mesmo durante o dia), milhares destes pequenos corpos riscam os céus e são popularmente conhecidos como “Estrelas Cadentes” (estrelas que caem). Na verdade não são estrelas e sim, pequenos fragmentos de rochas e/ou metais que vagam pelo espaço. A maioria se queima em atrito com o ar e outras partículas da Atmosfera, que serve justamente, entre outras coisas, para agir como um campo de força para deter estes objetos. Mas alguns maiores e mais resistentes conseguem vencer a atmosfera e chegar ao chão.
A última vez que um grande asteróide atingiu o solo foi em 1908, na Sibéria. Mas sabe-se que já caíram na Terra objetos muito maiores, que mudaram totalmente o ecossistema do planeta e até mesmo acabaram para sempre com os dinossauros e outras espécies de plantas e animais. Isto a 65 milhões de anos atrás. Os únicos sobreviventes foram os animais subterrâneos ou capazes de hibernar, as sementes de algumas plantas e as espécies que viviam no fundo do mar
Em geral o leigo não se preocupa com isso (nem deve), mas os astrônomos em todo o mundo e estudiosos em geral ficaram realmente assustados.

Outro exemplo foi o Asteróide 2006 VV2 que passou muito próximo da Terra na noite do dia 30 de Março de 2007, cerca de 3.900.000 quilômetros, sobre a Califórnia. Para a astronomia, uma distância como esta é muito pequena, ou seja, um “raspão”.
Esta previsto para a próxima década a chegada de outro asteróide que poderá atingir em cheio a Terra. Por esta razão os cientistas estão empenhados em localizar com antecedência e desta forma, tentar desviar a rota dos mesmos ou então explodilos bem longe da Terra.

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