O terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o centro-sul do Chile neste sábado deixou pelo menos 147 mortos, segundo a Agência Nacional de Emergência. Por enquanto, não há informação de que brasileiros tenham morrido no terremoto, o maior do país dos últimos 25 anos.
O tremor provocou um tsunami no Oceano Pacífico e a previsão é que grandes ondas atinjam o Havaí por volta das 18h (horário de Brasília). A Administração Nacional de Atmosfera e Oceanos (NOAA, na sigla em inglês) afirmou que o tsunami poderá gerar danos no litoral de todas as ilhas do Havaí.
De acordo com a agência geológica americana (USGS, na sigla em inglês), o terremoto teve seu epicentro a 35km de profundidade, na região de Bio Bio, a cerca de 320km ao sul da capital chilena.
Em Santiago, o tremor arrancou varandas de edifícios, derrubou pontes, deixou fábricas em chamas e moradores desabrigados e sem eletricidade e sistema telefônico.
Pelo menos três hospitais da capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 quilômetros ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.
Em Concepción, fendas se abriram nas ruas. "Há uma enorme quantidade de danos que não sabemos a exata dimensão", afirmou a presidente Michelet Bachelet.
"Interminável"
Moradores das zonas atingidas pelo terremoto descreveram o tremor como "interminável". Segundo o USGS, os efeitos foram percebidos também no mar de Valparaíso, na costa a oeste de Santiago. Na capital chilena, relatos dão conta de que os prédios tremeram entre 10 e 30 segundos.
Comunicações via internet estavam funcionando, mas, os telefones celulares, não. Um jornalista que falou à TV chilena da cidade de Temuco, 600 km ao sul da capital, afirmou que muitas pessoas haviam deixado suas residências com medo de novos desabamentos.
"Eu vi os carros caindo e não sabia o que fazer. Estava sozinho aqui", disse Mario Riveros, segurança de uma fábrica em Santiago, parado junto a uma ponte que desabou. "Me deu vontade de chorar", acrescentou.
O aeroporto internacional da capital chilena foi fechado e deve permanecer assim pelas próximas 24h. Os voos, quase todos de longa distância e na maioria procedentes de cidades dos Estados Unidos e Europa, são desviados para aeroportos na Argentina, principalmente para a cidade de Mendoza. No Brasil, as companhias aéreas TAM e Gol informaram que cancelaram os voos com destino a Santiago.
Brasileiros no Chile
Muitos turistas brasileiros que estão no Chile contam que viveram momentos de pânico. "Tudo começou a tremer forte, faltou luz e tivemos que sair do quarto, no escuro, com garrafas de champagne quebradas no chão", disse um dos brasileiros.
No entanto, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), não há, até o momento, informações sobre brasileiros mortos ou feridos na tragédia.
O tremor provocou um tsunami no Oceano Pacífico e a previsão é que grandes ondas atinjam o Havaí por volta das 18h (horário de Brasília). A Administração Nacional de Atmosfera e Oceanos (NOAA, na sigla em inglês) afirmou que o tsunami poderá gerar danos no litoral de todas as ilhas do Havaí.
De acordo com a agência geológica americana (USGS, na sigla em inglês), o terremoto teve seu epicentro a 35km de profundidade, na região de Bio Bio, a cerca de 320km ao sul da capital chilena.
Em Santiago, o tremor arrancou varandas de edifícios, derrubou pontes, deixou fábricas em chamas e moradores desabrigados e sem eletricidade e sistema telefônico.
Pelo menos três hospitais da capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 quilômetros ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.
Em Concepción, fendas se abriram nas ruas. "Há uma enorme quantidade de danos que não sabemos a exata dimensão", afirmou a presidente Michelet Bachelet.
"Interminável"
Moradores das zonas atingidas pelo terremoto descreveram o tremor como "interminável". Segundo o USGS, os efeitos foram percebidos também no mar de Valparaíso, na costa a oeste de Santiago. Na capital chilena, relatos dão conta de que os prédios tremeram entre 10 e 30 segundos.
Comunicações via internet estavam funcionando, mas, os telefones celulares, não. Um jornalista que falou à TV chilena da cidade de Temuco, 600 km ao sul da capital, afirmou que muitas pessoas haviam deixado suas residências com medo de novos desabamentos.
"Eu vi os carros caindo e não sabia o que fazer. Estava sozinho aqui", disse Mario Riveros, segurança de uma fábrica em Santiago, parado junto a uma ponte que desabou. "Me deu vontade de chorar", acrescentou.
O aeroporto internacional da capital chilena foi fechado e deve permanecer assim pelas próximas 24h. Os voos, quase todos de longa distância e na maioria procedentes de cidades dos Estados Unidos e Europa, são desviados para aeroportos na Argentina, principalmente para a cidade de Mendoza. No Brasil, as companhias aéreas TAM e Gol informaram que cancelaram os voos com destino a Santiago.
Brasileiros no Chile
Muitos turistas brasileiros que estão no Chile contam que viveram momentos de pânico. "Tudo começou a tremer forte, faltou luz e tivemos que sair do quarto, no escuro, com garrafas de champagne quebradas no chão", disse um dos brasileiros.
No entanto, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), não há, até o momento, informações sobre brasileiros mortos ou feridos na tragédia.
Abaixo relacionada a reportagem sobre o assunto.
Fonte:Portal Ig
