sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Secretária Mariza Abreu deixará o cargo no Governo Yeda Crusius

A poucos dias a saída do secretário da Fazenda, Aod Cunha, do governo Yeda Crusius (PSDB), foi anunciado e agora a secretária Mariza Abreu anuncia que deixará o cargo por " não ter mais o que fazer" visto que não conseguiu ter o apoio esperado para aprovar seus planos para o magistério gaúcho. Sentindo-se derrotada, sairá de campo. Parece que o CPERS mostrou seu poder defendendo a classe. Também dizer que o Magistério Gaúcho precisa de um plano para regular a mudança de classes sendo esta portanto concedida somente por merecimento, isto é, de acordo com o índice de aprovação e conhecimento dos alunos, conforme foi sugerido pela Secretária Mariza, dá a entender que a classe do magistério é formada por profissionais incopetentes e que mudam facilmente de classe, como se assim fosse. Mera ilusão.
Cansei de saber de professores que entraram e se aposentaram na classe A, isto é, nunca mudaram de classe. Não sei quais são os critérios adotados para fazer a tal seleção, pois os cursos e coisas do gênero pouco contribuem para a alteração da classe. Ou melhor, para quem está em sala de aula é quase impossível sair para fazer cursos no decorrer do ano letivo.
Quanto a avaliação do nosso trabalho, não somos contra, pois quem trabalha realmente não tem nada a temer.
Este é pelo visto o “novo jeito de governar” da governadora. Secretários entram, saem do governo e trocam de lugar praticamente todos os meses, sem maiores explicações à sociedade. Agora a governadora Yeda anunciou que até o dia 22 de janeiro deverá anunciar sua nova equipe de secretariado.
A saída de Aod Cunha não foi bem explicada: dizem as más línguas que ele "aparecia" mais do que a própria governadora. Bem sabemos que ele foi o braço direito dela na questão das finanças e de acordo com alguns especialistas ele era tido como um grande economista, que certamente deixará o estado para residir em Brasília ou nos Estados Unidos já que recebera convite para trabalhar no Banco Mundial, no FMI ou até na Universidade de Harwadt, podendo trocar o seu salário de 10.000 por um de 30 a 40.000.
O fato é que nenhum governo gaúcho trocou tanto seu secretariado. O que não é a "política".

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