Na década de 1940 foi introduzida a cultura da soja em nosso município que inicialmente fora cultivada juntamente com o milho (lavouras mistas), sendo que naquela época era um produto muito expressivo e que servia exclusivamente para a alimentação do gado bovino e suíno.
A cultura da soja prospera especialmente a partir dos anos 50 e 60 quando então inicia a modernização agrícola no Brasil que tem como auge do processo a década de 1970.
O conceito de modernização vai além das modificações ocorridas na base técnica da produção, na substituição de técnicas tradicionais por técnicas “ modernas”, definindo-se principalmente como o processo de modificação nas relações sociais de produção e deste modo caracterizando a produção agrícola pela presença do bóia-fria, do assalariado, dos parceiros e posseiros, e principalmente fazendo com que desapareçam os chamados agricultores de subsistência para ceder lugar a empresas familiares ou rurais capitalistas.
Esse processo de modernização dentro da lógica do capitalismo, tinha razões e interesses claros que o impulsionaram e o mesmo acabou afetando os diversos setores da sociedade e alterou definitivamente o espaço na medida em que modificou as relações, aumentou a produção e circulação de alimentos ocasionando ainda efeitos sociais negativos como a alteração da qualidade de vida evidenciada no espaço.
As culturas comerciais como a soja, o trigo e o milho continuam ocupando a maioria das lavouras agrícolas de nosso município sendo portanto a base da economia agrária nos anos 90 e atualmente, mesmo que outros produtos como a alfafa, mamona, canola e forrageiras em geral, também tenham se destacado.
Assim, ao analisarmos por exemplo a produção da soja, do trigo e do milho em São Pedro do Butiá nos anos de 1991 e 1992 conforme apresenta o gráfico abaixo exposto, foi possível concluir que a soja aumentou sua área de produção porém sua produtividade por hectare permaneceu a mesma, enquanto que o trigo não teve aumento da sua área produzida nem da produtividade, ao passo que o milho permaneceu com a mesma área de produção e no entanto a sua produtividade teve um decréscimo de 21,43% em virtude de uma seca.
O aumento ou a redução da área cultivada com determinado produto agrícola está relacionado a política agrícola vigente bem como ao nível de tecnologia empregado o que se refletir consequentemente na produtividade das culturas ( rendimento por ha).
Foi possível também observarmos através dos gráficos de setores (em anexo), a porcentagem da área dos estabelecimentos rurais de nosso município no ano de 1991 e neste sentido afirmar que o espaço agrícola municipal caracteriza-se pela existência de uma agricultura organizada em pequenas propriedades coloniais que no entanto dispõem de considerável tecnologia aplicada mesmo que em sua maioria o trabalho seja realizado pela própria família (empresas familiares).
Assim sendo, no que tange a estruturação agrária, o município de São Pedro do Butiá caracteriza-se por apresentar uma predominância dos estabelecimentos menores de 50 ha. O setograma expressa a elevada partição de terras conhecido com processo de minifundização regional do meio agrícola.
A cultura da soja prospera especialmente a partir dos anos 50 e 60 quando então inicia a modernização agrícola no Brasil que tem como auge do processo a década de 1970.
O conceito de modernização vai além das modificações ocorridas na base técnica da produção, na substituição de técnicas tradicionais por técnicas “ modernas”, definindo-se principalmente como o processo de modificação nas relações sociais de produção e deste modo caracterizando a produção agrícola pela presença do bóia-fria, do assalariado, dos parceiros e posseiros, e principalmente fazendo com que desapareçam os chamados agricultores de subsistência para ceder lugar a empresas familiares ou rurais capitalistas.
Esse processo de modernização dentro da lógica do capitalismo, tinha razões e interesses claros que o impulsionaram e o mesmo acabou afetando os diversos setores da sociedade e alterou definitivamente o espaço na medida em que modificou as relações, aumentou a produção e circulação de alimentos ocasionando ainda efeitos sociais negativos como a alteração da qualidade de vida evidenciada no espaço.
As culturas comerciais como a soja, o trigo e o milho continuam ocupando a maioria das lavouras agrícolas de nosso município sendo portanto a base da economia agrária nos anos 90 e atualmente, mesmo que outros produtos como a alfafa, mamona, canola e forrageiras em geral, também tenham se destacado.
Assim, ao analisarmos por exemplo a produção da soja, do trigo e do milho em São Pedro do Butiá nos anos de 1991 e 1992 conforme apresenta o gráfico abaixo exposto, foi possível concluir que a soja aumentou sua área de produção porém sua produtividade por hectare permaneceu a mesma, enquanto que o trigo não teve aumento da sua área produzida nem da produtividade, ao passo que o milho permaneceu com a mesma área de produção e no entanto a sua produtividade teve um decréscimo de 21,43% em virtude de uma seca.
O aumento ou a redução da área cultivada com determinado produto agrícola está relacionado a política agrícola vigente bem como ao nível de tecnologia empregado o que se refletir consequentemente na produtividade das culturas ( rendimento por ha).
Foi possível também observarmos através dos gráficos de setores (em anexo), a porcentagem da área dos estabelecimentos rurais de nosso município no ano de 1991 e neste sentido afirmar que o espaço agrícola municipal caracteriza-se pela existência de uma agricultura organizada em pequenas propriedades coloniais que no entanto dispõem de considerável tecnologia aplicada mesmo que em sua maioria o trabalho seja realizado pela própria família (empresas familiares).
Assim sendo, no que tange a estruturação agrária, o município de São Pedro do Butiá caracteriza-se por apresentar uma predominância dos estabelecimentos menores de 50 ha. O setograma expressa a elevada partição de terras conhecido com processo de minifundização regional do meio agrícola.
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