terça-feira, 29 de setembro de 2009

Turno único: até que ponto é válido?

Depois de 496 prefeituras gaúchas terem paralisado as atividades externas no dia 04 de junho de 2009 como forma de chamar a atenção da população para o drama que estão sofrendo em função dos reflexos da estiagem daquele período e principalmente em protesto ao repasse de verbas estaduais e federais que de acordo com os prefeitos gaúchos está sendo insuficiente para manter os referidos municípios, muitas prefeituras adotaram o turno único, inclusive a Prefeitura de São Pedro do Butiá.
A questão de implantar turno único para reduzir as despesas nos municípios sempre é motivo de discussão pública.
Nós munícipes, questionamos:
• Até que ponto existe uma real redução de gastos públicos? Os serviços à população diminuem, as horas extras talvez mas a folha de pagamento continua a mesma.
• Não seria mais plausível o prefeito cortar FGs e “enxugar” as secretarias, aproveitando os funcionários efetivos para acumular serviços que ora são exercidos por pessoas contratadas ou Cargos de Confiança, medida esta tomada por outros prefeitos gaúchos, inclusive o Prefeito Adair Trott de Cerro Largo?
• E será que não é necessário manter os serviços essenciais como saúde em turno normal de atendimento pensando no bem do munícipe?
• Será que a administração imagina o que o público pensa a respeito quando compara por exemplo o tempo de serviço prestado pelo órgão público com o tempo de serviço/funcionamento das escolas do município? Lembrando que o turno único inicia às 7 horas da manhã e encerra as 13 horas. As escolas funcionam das 7:30 hs às 11:45 e das 13 às 17:20 horas, além de todos os sábados atualmente, para recuperação dos dias prorrogados das férias de inverno em função da gripe suína.
Se olharmos com criticidade tal fato é impossível não analisá-lo. Pense...

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