terça-feira, 30 de outubro de 2007

Tipos de Amor

Num mundo em que imperam a violência, a agressividade, a competição, o desamor e de certo modo a passividade, ainda existe espaço para o amor, sentimento universal que fala do bem querer, o qual se manifesta das mais variadas formas e que podem ser assim sintetizadas:
Amor entre amigos: este se manifesta desde a nossa infância, pois é através de nossas primeiras amizades que vamos descobrindo aos poucos com nossos amigos, pontos em comum, os quais são responsáveis pela intensidade da afinidade que temos com determinado grupo de amigos ou amigo individual. Com o passar dos anos, quando entramos na adolescência e juventude, aí sim percebemos o quão importante é este sentimento, pois é nessa fase, mais do que nunca, que o indivíduo busca o apoio dos amigos para desabafar as dores e receber amparo emocional, para festejar a alegria da vida, para repartir a felicidade na hora da aprovação do ano escolar por exemplo, ou da conquista “daquele amor” tão sonhado. E por falar “naquele amor tão sonhado” lembremo-nos também do amor namorado.
Amor namorado: amor que por vezes se confunde, que não é amor, é paixão avassaladora, capaz de tudo para estar junto da pessoa amada, capaz até mesmo de cometer loucuras em nome desse amor. Esse amor que por vezes é posse, paixão, necessidade, admiração, ira, desejo, ciúme, cobrança, ressentimento, revanche, orgulho, vaidade, arrogância, mas que também pode se sustentar no cultivo de valores como a verdade, integridade, beleza interior, simplicidade, paz, perdão, humildade, fraternidade, desprendimento, carinho, afeto, plenitude, onde o ciúme da posse dá lugar ao amor ao ser, onde há o encontro das essências, onde há o sentimento de que os dois formam uma só entidade, embora haja um respeito profundo pela individualidade de cada um. O amor neste caso é uma união total, física, sentimental, intelectual e espiritual.
Porém nada em sua grandiosidade total se compara ao amor paternal e essencialmente maternal. Este sim é um amor incondicional, um amor perdão, pois perdoa sempre, indefinidamente, que não mede esforços, que transpõem qualquer barreira, que impõe limites pensando apenas no benefício de outrem, que se priva em função de sustentar a sua prole e portanto é também um amor doação, tolerante, abnegado, humilde, fraterno, paciente, confiante, que se indigna diante de qualquer fato que possa ridicularizar seus filhos e por isso os defende, e se por ventura estes se encontrarem em situação de perigo, a mãe é capaz de tudo, até mesmo de dar a sua vida pela do seu filho. Mãe, é e sempre será, MÃE, e não existe ninguém que a substitua.
De todos os amores este é indiscutivelmente o maior e mais nobre sentimento, capaz de superar tudo e todos, pois ele é remédio que cura qualquer enfermidade.
A propósito, quando você mãe se encontra num dia “daqueles” onde parece que o mundo vai desabar em sua cabeça, não existe nada melhor para lhe descontrair do que aquele sorriso inocente e do fundo da alma com que seu filho bebê o recebe no final do dia, ou aquele abraço apertado com beijo estalado que a sua criança lhe dá ou ainda aquelas bobagens saudáveis que só seu filho adolescente sabe lhe dizer. E se isto não bastasse, quando a idade lhe vem e a solidão também, nada como desfrutar da companhia, do carinho e atenção que seus filhos adultos podem lhe oferecer em troca de tantos anos de dedicação sua.
Tem coisa melhor do que ser mãe?
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