sábado, 10 de setembro de 2011

Recordando o horror do atentado ao WTC em 11 de setembro de 2001 e suas consequências




Assim que os aviões colidiram e explodiram nas Torres Gêmeas, cada uma delas tremeu violentamente por cerca de quatro minutos. De acordo com o livro "102 Minutos - A História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas”, dos jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn, os prédios também entortaram a ponto de mudar a vista que as pessoas tinham de suas janelas. Nos minutos seguintes, as torres voltaram um pouco para a posição inicial, mas não completamente.
O impacto dos desabamentos foi tão forte que desatou ondas de tremores na terra que foram detectadas por medidores a 500 km de distância.
De acordo com engenheiros americanos que analisaram a violência da queda das torres, a nuvem de poeira tóxica (contendo desde ferro e vidro pulverizados até amianto e chumbo - substâncias reconhecidamente cancerígenas se ingeridas, inaladas ou absorvidas pela pele), criada com os desabamentos, atingiu um raio de pelo menos dois quilômetros. Isso ocorreu porque metade de um edifício é composta de espaço vazio, ou seja, ar. Quando houve as quedas, essa enorme quantidade de ar foi deslocada ferozmente para fora das torres.
Pedaços do corpo de um homem que se encontrava em um dos andares diretamente atingidos pelo primeiro avião, na Torre Norte, foram encontrados a cinco quadras de distância do World Trade Center (WTC).
Dos 2.753 mortos, apenas 289 corpos foram encontrados inteiros nos destroços das torres. Ao todo, mais de 21,8 mil pedaços de ossos, cartilagem, órgãos e pele foram compilados no Marco Zero (onde ficavam os prédios do WTC). Mais de 6 mil desses fragmentos são tão pequenos que cabem em tubos de ensaio. A equipe de médicos que trabalha no reconhecimento dos restos mortais chegou a catalogar até 200 pedaços da mesma pessoa.
Cerca de uma hora depois dos ataques, bombeiros na base da Torre Norte viram uma coluna de alumínio líquido vazando na lateral do edifício. Era o avião derretendo. Acredita-se que a temperatura nos andares diretamente atingidos pelo avião chegou a 1.000º C.
Pessoas de 115 países diferentes foram assassinadas nos ataques às Torres Gêmeas.
Atualmente muitas pessoas ainda continuam morrendo em decorrência do 11 de setembro, segundo estudos realizados por diversos hospitais e centros médicos do país. Algumas delas terão problemas para o resto de suas vidas como tosse persistente, asma, doença crônica dos pulmões, bronquite, dores de cabeça, sangramento do nariz, doença gastrointestinal, refluxo ácido, sinusite, apneia, perda do olfato e do funcionamento normal dos pulmões. E outras desenvolveram sarcoidose, uma doença inflamatória grave nos pulmões que os levou a morte.
Oficialmente, 23 policiais morreram nos desabamentos. Mas, desde então, 45 oficiais que trabalharam no Marco Zero (local onde ficavam os prédios do WTC) morreram de câncer, enquanto centenas ainda lutam contra a doença.
Em agosto de 2009, membros do Centro Médico do Mount Sinai publicaram um estudo afirmando que observaram um “número maior do que o normal” de mieloma (câncer na medula óssea) e tumor nos ossos entre pessoas que trabalharam nos escombros do WTC com idade inferior a 45 anos.
De um grupo de 53 pessoas que trabalharam no Marco Zero por exemplo e morreram nos anos seguintes, 51 delas morreram de câncer.
Até hoje mais de 60 mil pessoas, entre bombeiros, policiais e civis, estão inscritas em programas de saúde pública ligados ao WTC .

Fonte: Ig

Nenhum comentário: