Babás maltratam crianças

A apresentadora Luciana Gimenez está de parabéns por trazer a tona em seu programa que foi ao ar ontem a noite, um tema tão relevante e sério quanto a questão das crianças que sofrem maus tratos em nosso país, nas mãos de babás violentas, débeis por sinal e infelizmente, na maioria dos casos, impunes.
Ela trouxe o testemunho da modelo Patrícia Limonge que teve seu filho de 5 anos maltratado pela babá, bem como de outras duas mães onde uma delas inclusive por telefone relatou os maus tratos que seu único filho, especial, de 7 anos sofrera e que em virtude disso veio a falecer 3 meses após a descoberta do acontecido. Dessa criança inclusive foram divulgadas as cenas gravadas pelos próprios pais comprovando tamanha monstruosidade.
Agora, as perguntas que não querem calar:
Por que a justiça brasileira é tão lerda e tão cheia de artimanhas como a questão do flagrante, o que faz com que pessoas como estas babás possam estar transitando livremente pelo território e permaneçam impunes, prontas para fazerem outras vítimas, tão indefesas quanto as crianças?
Que país é este que permite que criminosos perambulem livremente nesta “sociedade democrática”?
Onde estão nossos governantes e a justiça que não se mobiliza e altera essa lei que aí está conivente com gente desse tipo?
Será que é preciso que este problema/ atrocidade entre em vossos lares e seja sentida na pele dos senhores governantes e senhores juízes para que dessa forma venha a ser tomada uma atitude capaz de mudar esta triste realidade?
Que país é este?
Me perdoem pelo repúdio a esta questão, mas sou mãe e como aquelas mães tenho emprego e preciso de alguém que cuide de meus filhos. Para minha sorte disponho de uma ótima profissional cuidando de meus filhos, a quem posso confiar. Mas não posso nem imaginar qual seria minha reação no caso daquelas mães, se tivesse que me defrontar com tal situação. Imagino a angústia, a tristeza e a decepção que estas mães devem ter sentido. E pior ainda, as crianças.
Isto é inadmissível, inconcebível e bárbaro.